19 de novembro de 2010

Da 'tela azul da morte' ao Ctrl-Alt-Del, conheça as falhas do Windows

Problemas em drivers são os mais comuns, diz empresa. Muitos podem ser esclarecidos, e resolvidos, no suporte da Microsoft.

O Windows melhorou bastante nos últimos 25 anos e evoluiu de uma interface gráfica para um sistema operacional propriamente dito. Porém, não são apenas as qualidades que deixaram o programa tão conhecido entre os usuários de computador; Muitos erros "clássicos" e irritantes existem há anos. 

Veja alguns exemplos e suas explicações, segundo usuários experientes e a própria Microsoft

Tela azul da morte (BSoD, Blue Screen of Death, em inglês)Telas azuis podem ser causadas por problemas diversos, como problemas em drivers de sistema – que podem ser resolvidos com a atualização do driver, obtido junto ao fabricante do hardware. Driver é o programa responsável por fazer um componente do PC (como por exemplo o mouse, o teclado ou as placas internas) interagir corretamente com o sistema operacional, traduzindo as ordens do sistema para o hardware vice-versa.

BSoD, tela azul da morte no Windows.

Problemas no próprio hardware podem causar uma tela azul. Se o hardware está com defeito, o driver pode acabar gerando o erro. Esse tipo de erro é normalmente irrecuperável, e por isso se faz necessária a “tela azul”, que obriga o sistema a reiniciar. Vale dizer inclusive que, por padrão, o Windows pode não exibir a tela azul em alguns casos e simplesmente reiniciar o computador diretamente.
Em alguns casos, vírus podem gerar telas azuis por interferirem com a operação normal do computador. Raramente um vírus causa uma tela azul de modo intencional. A maioria dos vírus quer o computador funcionando e funcionando bem, tanto para permitir que o vírus se dissemine como para que o usuário não suspeite de que há algo errado e procure auxílio técnico.
Mas não é correto afirmar que “a tela azul morte é causada por vírus”. A tela azul é apenas um sintoma causado por uma gama enorme de erros com causadas das mais variadas.


O Windows não pôde iniciar porque o seguinte arquivo está corrompido ou não foi encontrado: \Winnt\System32\Config\System

Erros de inicialização do Windows. 

Segundo a Microsoft, este comportamento pode ocorrer se uma placa controladora ATA66 PCI da Promise Technology está instalada no computador. Esse problema ocorre normalmente durante o processo de instalação do Windows 2000.
Ou ainda, a seção System no Registro está danificada ou está faltando. O Windows 2000 pode não ser capaz de carregar o Registro se este for muito grande. Esse problema pode ocorrer quando um processo grava dados demais na subchave System no Registro e ela destina-se apenas às informações necessárias para iniciar o computador.
O erro também pode ocorrer se o computador foi desligado abruptamente e teve seus arquivos de inicialização corrompidos.

Ao clicar no ícone Remover hardware com segurança, o dispositivo em questão pode não ser removido conforme o esperado

Aviso que o dispositivo externo não pode ser removido.

Esse problema ocorre devido a um problema de temporização no qual a memória alocada pode ser liberada enquanto o sistema está removendo o dispositivo selecionado. Quando esse comportamento ocorre, o sistema não pode mais encontrar as informações sobre o dispositivo selecionado. Por isso, o dispositivo não é removido.
Mensagem semelhante também ocorre quando um arquivo num pendrive, por exemplo, está aberto e o usuário tenta removê-lo com segurança.

Outros erros e soluções
A Microsoft dispõe de uma área de suporte que explica e dá soluções para os erros do Windows. Caso você esteja enfrentando algum, vale a pena visitar no endereço http://support.microsoft.com/?ln=pt-br ou ainda enviar mensagem no Twitter para @MicrosoftAjuda.

Fonte: G1

Veja a evolução do Sistema Operacional Windows da Microsoft.

Programa lançado pela Microsoft em 1985 popularizou conceito do ambiente gráfico, e segue no mercado até hoje.


Primeira versão do Windows, lançada em 1985 pela Microsoft, já trazia suporte a monitores coloridos.


Tela de abertura era simples, apenas em duas cores, exibia logo antigo da empresa de Redmond.


Lançado em 1987, Windows 2.0 foi o primeiro a permitir que janelas de programas ficassem sobrepostas a outras.


Abertura do Windows 3.0, já com resolução maior. Sistema de 1990 tinha acesso à antiga "memória extendida" do computador.


Com acesso a mais do que 640 KB de memória, Windows 3.0 podia exibir mais cores.


Lançado em 1992, Windows 3.1 foi a primeira versão compatível com vídeos gravados em CD-ROM.


Tela do Windows 3.1. Computadores com capacidade multimídia podiam, enfim, gravar e reproduzir sons.


Famosa tela de abertura do Windows 95. Pela primeira vez, programa substituia o DOS como sistema operacional.

Versão de testes do Windows 95, ainda com o codinome 'Chicago'.


O fatídico erro da 'tela azul', exibido desde o Windows 95. Falha entrou para a cultura popular dos usuários de computador.


Windows 95 foi o primeiro sistema da Microsoft que já vinha compatível desde o início com a internet.


Windows NT, versão voltada para usuários profissionais. Hoje, há apenas uma família de programas, tanto para usuários domésticos como para máquinas corporativas. O último Windows NT saiu em 2000.


Windows 98 corrigia falhas do Windows 95, e teve duas versões: uma saiu em 1998, e outra no ano seguinte, batizada de Windows 98 SE.


Windows ME, ou Millenium Edition. Atrasos no lançamento e ambiente sem grandes alterações em relação às versões anteriores.


Windows XP, um dos sistemas mais utilizados até hoje, foi lançado em agosto de 2001. Ambiente gráfico foi redesenhado, e sistema ganhou compatibilidade com máquinas de 64 bits.
Tela de abertura do Windows XP. Barra preta e azul foi mantida no Vista e no Windows 7.


Recurso 'aero' para exibição de janelas no Windows Vista. Pesado e com configuração complicada, sistema fracassou em vendas.

Windows Vista foi o último a exibir o tradicional botão 'Iniciar', ou 'Start', criado para o Windows 95.

Windows 7 chegou ao mercado em outubro de 2009. Ambiente mais simples e leve que o Vista agradou usuários.

Windows faz 25 anos como líder do presente, mas ainda sem pé no futuro

Sistema operacional da Microsoft está presente em 90% dos computadores.

Empresa segue atrás de rivais na internet móvel, com celulares e tablets.

Tela do Windows 3.1, lançado em 1992.
Em uma época na qual os PCs para uso profissional tinham, em média, cerca de 0,1% da potência de uma máquina doméstica vendida por cerca de R$ 1 mil hoje em dia, decidir desperdiçar poder de processamento com firulas como gráficos e ícones parecia uma aposta insensata.

A Apple, que havia embarcado nesse caminho, parecia caminhar para o mercado de nicho. Enquanto isso, a plataforma PC, criada pela IBM, transformava em padrão comandos de texto como "dir", "cd..", "copy", do sistema operacional DOS. Por que então a empresa de Bill Gates, dona do DOS, decidiria gastar tempo - e dinheiro - em algo que, em princípio, servia para deixar o computador mais lento?

Vinte e cinco anos depois da chegada ao mercado de sua primeira versão, que aconteceu em 20 de novembro de 1985, o Windows está presente em mais de 90% dos computadores pessoais do mundo. Nesse período, o programa deixou de ser uma extensão do DOS - como foi até o surgimento do Windows 95 - para se transformar em um sistema operacional completo.

Mais: ao entender que os computadores iriam se desenvolver até o ponto em que a exibição de gráficos seria algo trivial, e que era mais importante facilitar o uso do que investir em potência, a Microsoft conseguiu democratizar o uso do PC.

O ambiente gráfico, é claro, não foi invenção da empresa de Bill Gates. Nem mesmo da Apple de Steve Jobs, que, com o Lisa, já utilizava o conceito de ícones para representar arquivos e programas. No DNA de ambos os sistemas está o NLS, programa desenvolvido em meados dos anos 60 pelo pioneiro da computação Douglas Engelbart.

Engelbart, pai do mouse e avô do ambiente gráfico.
Inspirado no Memex, máquina sonhada pelo também americano Vannevar Bush 20 anos antes, Engelbart queria usar os computadores para expandir a capacidade de pensamento do ser humano. Para acessar informações dispostas em uma tela, ele movimentava uma pequena caixa com botões e engrenagens.


Este primeiro mouse foi cair nos colos da Xerox, quando a empresa adquiriu toda a produção do laboratório de Engelbart - o Augmentation Research Center, parte do Stanford Research Institute - como ponto de partida para pesquisas que buscavam entender como funcionariam os escritórios do futuro.

Com o mouse e a a semente do ambiente gráfico nas mãos, os pesquisadores do Xerox PARC - sigla para Palo Alto Research Center, nome do laboratório da empresa no coração do Vale do Silício, na Califórnia - criaram em 1973 um modelo que até hoje não foi substituído: a chamada "metáfora do desktop". Ou seja: a tela do computador deveria imitar uma escrivaninha de trabalho, com reproduções digitais de equipamentos que já faziam parte do dia a dia do funcionário comum americano.

É por isso que, quando pensamos nos programas e funções mais básicas de um computador, pensamos em pastas, blocos de notas, relógios, agendas e calendários: tudo vindo de cima de nossas mesas de trabalho. A exceção é a lixeira, que normalmente fica no chão...


Laboratório da Xerox no Vale do Silício, nos anos 70.
Há diversas versões de como o mouse e o ambiente gráfico, desprezados pela Xerox, foram reaparecer em produtos da Apple e da Microsoft. A mais popular é retratada no livro "Fogo no Vale", de Paul Freiberger e Michael Swaine, que em 1999 foi adaptada para o cinema no filme "Piratas do Vale do Silício". Steve Jobs compra o direito de pilhar as criações do PARC, e depois vê suas próprias versões do ambiente gráfico "inspirando" o produto da empresa de Bill Gates.



É ficção demais. A verdade é que tanto a Apple quanto a Microsoft recrutaram pesquisadores do PARC, que levaram com eles a cultura computacional que era discutida no laboratório da Xerox. A Apple, por exemplo, recrutou Alan Kay, gênio da usabilidade que advogava, já naquela época, que um computador deveria ser mais fácil de operar que uma televisão ou um forno de micro-ondas. O programador Lee Jay Lorenzen criou, para a Microsoft, um dos primeiros ambientes gráficos para DOS, o GSX, anos antes da companhia de Redmond lançar o primeiro Windows.




Futuro



O domínio da era do PC fez com que a Microsoft estivesse presente em 9 em cada 10 dos mais de 1 bilhão de computadores pessoais existentes em atividade atualmente, segundo dados da consultoria Gartner. A cada ano, cerca de 300 milhões de novos computadores com Windows são vendidos no mundo.


O mercado de PCs tradicionais, no entanto, já não cresce tanto quanto o de equipamentos mais simples e portáteis, como tablets e smartphones. Aparelhos com o iPhone, da Apple, e a família Android, do Google, fizeram a venda dos chamados celulares inteligentes dobrar entre 2009 e 2010, atingindo 80 milhões de unidades só no 3º trimestre deste ano. O mercado de tablets, praticamente reinventado pela Apple com o anúncio do iPad em janeiro, deverá ser de 55 milhões de unidades no próximo ano. A participação da Microsoft nestes dois setores? 3% e 0%, respectivamente.


Os sistemas Mac e Linux, que nunca incomodaram o Windows na disputa pelo usuário final, brigam pelo controle do mundo da internet móvel. A Apple, de quem a Microsoft tomou a liderança entre os sistemas operacionais no início dos anos 1980, não tem problema para vender os iPhones e iPads que é capaz de produzir. O Google Android, com pouco mais de dois anos de vida, já está presente em mais de 250 modelos de telefones e tablets.

Para se recuperar, a ex-maior empresa de tecnologia do mundo - superada em valor de mercado pela Apple em 2010 - decidiu começar do zero: tudo o que havia sido feito em sistemas operacionais para celulares foi para o lixo. Mas diferentemente da chegada do Windows 1.0, há 25 anos, a jogada da Microsoft não é lida como ousada, mas sim como necessária.

Fonte: G1

18 de novembro de 2010

Primeiro Computador - ENIAC


ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Calculator) nada mais é do que o primeiro computador digital eletrônico de grande escala.
 Seu desenvolvimento começou em 1943, durante a II Guerra Mundial, com a finalidade de calcular e computar operações muito complexas.
 Em fevereiro de 1946 ele foi finalmente concebido pelos cientistas norte-americanos John Eckert e John Mauchly.
 O computador pesava 30 toneladas, media 5,50 m de altura e 25 m de comprimento e ocupava 180 m² de área construída. Foi construído sobre estruturas metálicas com 2,75 m de altura e contava com 70 mil resistores e entre 17.468 e 18.000 válvulas a vácuo ocupando a área de um ginásio desportivo. Segundo Tom Forester, quando acionado pela primeira vez, o ENIAC consumiu tanta energia que as luzes de Filadélfia piscaram.


Assim como foi supracitado, o ENIAC não passava de uma grande máquina de calcular operada manualmente, porém foi totalmente revolucionário, devido à sua agilidade para realizar os cálculos balísticos.
 Por mais que o ENIAC pareça uma relíquia muito distante de nós, ele foi precursor de vários sistemas que conhecemos hoje, como a televisão, a calculadora portátil e os próprios processadores dos computadores atuais.